A meta afeta a anima,
a mente mente e altera a alma.
A alma em pedaços, enclausurada..
Abre as janelas e sai.
Não há portas que dê para rua alguma.
Nem repara que há nuvens no lugar do chão.
Pisa em falso, no vácuo. Vacila.
A boca seca, a língua presa ao palato.
Olhos pregados no tapete persa. Sem pressa, pensa.
A cabeça gira, gravitacionalmente.
Tem os olhos acesos, como quem caminha
a frente de si mesmo, do álcool ao chão, quantas vezes sim e não.
Muitas vezes sombras.
Lembra um gato por dentro,
o gato, ele mesmo - Cismado!
O Homem em riste, estupefato, viaja
por lindos sóis delirantes!
Campos de Elísios sabores e trôpegos andarilhos. Beatificados!
Almeja uma última tragada do que sobrou do corpo,
nem digo ossos, que de tão virados, parecem algodão.
Anseia e treme a alma oscilando no corpo - Orbital.
Quantas vezes sim. E, não.
Para Will Lee
Marianne Lee
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