Abstratos somos todos, inclusive para nós mesmos. Sim, somos!
Cada um nos enxerga de uma perspectiva diferente e assim pensam, e pensamos, nos decifrar.
Conhecemo-nos? Quem nos conhece?
Vemos, decerto, estas molduras que nos cercam, às vezes gastas ou disformes, às vezes altivas e reluzentes, mas a essência delas nos é negada.
Eu penso que o essencial é o olhar, é o que nos resta, se a pintura é abstrata.
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