Poesias

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A relva

Cruzar os braços
e entrelaçar os dedos.
Ver a vida correr
como um riacho
por entre os medos.

Vê-la cantar, sorrir
em outros olhos.
Se perder de prazer
noutros cabelos.
Imaginá-la qual feliz pousada
onde espreitam pesadelos.

Pois bem amigos,
no acaso desta vida,
sussurros e beijos
pela noite acalentados,
busquei paixão,
e encontrei feridas
num peito massacrado.

E se algum dia
no correr dos anos
quiser do amor
a imagem da esperança
lembrarei dos teus olhos
verdes como a relva
e serei outra vez
feliz como criança!

Marianne Lee

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