Sol, tarde, nuvem.
A chuva vem logo.
Toco, aqui, som.
Música suave.
Tinta, café, pão integral.
Roupão na sala crua.
Pés descalços, cigarro.
Vontade. Bocejo e sono;
celular toca, eu durmo.
Marianne Lee
Abstratos somos todos, inclusive para nós mesmos. Sim, somos! Cada um nos enxerga de uma perspectiva diferente e assim pensam, e pensamos, nos decifrar. Conhecemo-nos? Quem nos conhece? Vemos, decerto, estas molduras que nos cercam, às vezes gastas ou disformes, às vezes altivas e reluzentes, mas a essência delas nos é negada. Eu penso que o essencial é o olhar, é o que nos resta, se a pintura é abstrata.
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