Poesias

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Jogos de carrinho

Música pros olhos.
Mar pros ouvidos.
A brisa da tua boca
e o cheiro do teu umbigo
são como a estrada
e me levam de volta
para o perigo.

Medo de ser esquecida
por meros segundos,
ao seguir teus passos
até o quarto.
Meu vasto mundo!
Fantasias, idéias tolas.
Mãos em punho.

Diz-me logo, tenho pressa.
- Aonde devo acordar?
- Onde ti levar agora,
no meio da noite?
Com que prazer pretende
punir esta alma insana?
Mata-me de beijos.
Diz que me amas!

Eu quero decifrar o enigma,
ao andar pelo teu labirinto.
Dizer o que sinto é confuso.
Dados, cartas, jogar o mesmo jogo.
Perder? Eu não quero mais.
Eu quero seguir tuas mãos
e prendê-las comigo:
pena máxima ou tudo!

Marianne Lee

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