À Edgar.
Então numa noite insone
onde os corvos batiam em revoada,
ouvi um grito que vinha da torre
de uma mulher caindo de uma escada.
As mãos sangrentas do duque assassino
pendiam rijas ao lado do corpo.
O olhar vidrado - Atônito,
a contemplar tão belo ser - Morto!
Estava fria aquela noite e eu
não conseguia dormir ante o frio.
Fui à janela e avistei um vulto
que, da torre, se jogava no vazio.
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