Amigos,
acreditem: em nada acredito!
E digo isto do vazio que nos cerca
e até onde a incerteza alcança.
A cerca que separa a morte e a vida é tênue.
Temos sempre pouco tempo.
Então, apenas encare o vento e siga!
Sinta!
Abstratos somos todos, inclusive para nós mesmos. Sim, somos! Cada um nos enxerga de uma perspectiva diferente e assim pensam, e pensamos, nos decifrar. Conhecemo-nos? Quem nos conhece? Vemos, decerto, estas molduras que nos cercam, às vezes gastas ou disformes, às vezes altivas e reluzentes, mas a essência delas nos é negada. Eu penso que o essencial é o olhar, é o que nos resta, se a pintura é abstrata.
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