Poesias

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Em quem cala

O meu coração está dilacerado.
Nele não cabe os nomes que anseio por.
Os literários, que seja!
Ainda que houvesse branca esperança,
para ele não teria salvação.
É teimoso e gosta de planar.
E imaginem a grotesca cena
enquanto os pombos passam
e as nuvens vão.
Já não conto os tombos...
Que venha homem e são.
Que baste em si, ora!
Quantos suspiros é preciso para impressionar o moço?
Perdi as contas e tropecei na besteira de contar as notas.
A canção ficou assim sem nexo.
E eu que nem tinha algum.
Beijo, boa noite.
Eu vou dormir.
Ele acorda.
Agora!


Marianne Lee



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